A torcida do Fluminense que me desculpe, mas eu mantenho os dois pés atrás com esse tricolor do Carlos Alberto Parreira. O "pai do Kiko" tem uma tradição é conhecido por montar times, como direi... retranqueiros! Sim, o Parreira sempre foi um técnico que pregou um futebol pragmático, burocrático, sem jogo bonito, sem graça. Foi assim com o Brasil de 94: não fosse a genialidade do Romário, duvido que a seleção canarinho voltasse dos States com o tetra na mão.
E o que o Fluminense 2009 tem a ver com isso? Tudo. Pode ser apenas coincidência, mas repare só no sofrimento que o Tricolor das Laranjeiras vem enfrentando pra bater os adversários na Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca:
- Na estreia, Parreira sofre pra vencer o Volta Redonda, de virada, por 2 a 1;
- Segundo jogo: Macaé abre o placar. Fred estreia e o Flu vira para 3 a 1;
- No Engenhão, o Bangu sai na frente do Tricolor, que novamente sofre para virar: 3 a 1;
- Nessa terça (24), mesmo roteiro: o Friburguense sai na frente, e o Flu sofre para fazer 3 a 1.
Aí é que está: o poder de reação do Fluminense é muito bom, mas não é infalível. O próximo jogo é um clássico, contra o Botafogo. A classificação às semifinais está bem encaminhada, mas é preciso cautela. Se o Fluminense continuar jogando esse futebolzinho sofrível, o esquema de Parreira será uma bomba-relógio que vai explodir com os anseios do Tricolor...
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Vinícius Sacramento | @vinnysacramento para o UniEsportes